Entre a exclusão e o resgate. Um estudo antropológico da implementação de programas sócio-educacionais
DOI:
https://doi.org/10.34096/cas.i29.2794Palavras-chave:
Políticas, Pobreza, Escola, Jovem, Inclusão / ExclusãoResumo
Neste artigo analisamos como as regulações sociais, presentes em toda formulação e implementação de políticas públicas, e educacionais em particular, se referem à noção de inclusão educacional com um viés que, muitas vezes, parte de uma visão psicologizada da pobreza, até mesmo quando são enumeradas causas estruturais e objetivas.
Na investigação realizada no Programa Todos a Estudiar observa-se, por um lado, como são enfatizados os efeitos da exclusão unidos à produção de uma "baixa auto-estima" nos adolescentes que abandonaram os estudos; e, por outro, uma prática quase missionária que se manifesta no uso de categorias como salvamento e recuperação para dar conta das intervenções socioeducativas desenvolvidas pelos diferentes sujeitos envolvidos na implementação do Programa.
Sustentamos como hipótese que, no fazer e dizer destes sujeitos, emerge um paradoxo contraditório: sustentar que a escola é o melhor —e quase único— lugar para a juventude, ao mesmo tempo em que considera as instituições educacionais como produtoras centrais dos processos que aprofundam a exclusão social.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional
Cuadernos de Antropología Social sostiene su compromiso con las políticas de Acceso Abierto a la información científica, al considerar que tanto las publicaciones científicas como las investigaciones financiadas con fondos públicos deben circular en Internet en forma libre, gratuita y sin restricciones.
Los contenidos y opiniones expresadas en los artículos publicados son de entera responsabilidad de sus autores.
Los autores/as que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
- Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, bajo la licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
- Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.