“Aquele que não é o homem, é melhor que não trabalhe”: risco, masculinidade e classe social entre os trabalhadores paraguaios na indústria da construção da Grande Buenos Aires

Autores

  • Alvaro Del Aguila Lacoste Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET). Facultad de Filosofía y Letras (UBA), Instituto de Altos Estudios Sociales (UNSAM).

DOI:

https://doi.org/10.34096/runa.v36i1.1064

Palavras-chave:

Indústria da Construção, Masculinidade, Classe social, Acidentes de trabalho, Paraguai

Resumo

Este artigo analisa a relação entre as representações de risco ocupacional que prevalecem entre os paraguaios trabalhadores do sector da construção de AMBA eo processo de explotação do seu trabalho. Ele começa por considerar as noções de risco que emanam de instituições e agências de saúde pública relatam um “conhecimento especializado”, que contrasta acentuadamente com as representações que os trabalhadores construíram através de sua experiência cotidiana. Além disso, postula-se que os discursos e práticas que os trabalhadores sustentam sobre os riscos envolvidos no trabalho nas obras são ancoradas em representações mais amplas de masculinidade e de classe, resultando em construções que são funcionais para o processo de produção. A partir de dados etnográficos, vamos argumentar que essa situação é uma dimensão incontornável para explicar as altas taxas de acidentes e informalidade que caracterizam o setor.

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Publicado

2015-07-26

Edição

Seção

Espaço aberto - Artigos originais

Como Citar

“Aquele que não é o homem, é melhor que não trabalhe”: risco, masculinidade e classe social entre os trabalhadores paraguaios na indústria da construção da Grande Buenos Aires. (2015). RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 36(1), 51-72. https://doi.org/10.34096/runa.v36i1.1064