O poder de nomear. Os nomes de crianças mapuche como campo de disputa
DOI:
https://doi.org/10.34096/runa.v33i2.346Palavras-chave:
Infância, Mapuche, Identidade, Nomes, HegemoniaResumo
Em Neuquén, província localizada no sul da Argentina, é comum que o sistema educativo e o Registro Civil neguem a inscrição ou cadastramento de nomes mapuches de crianças e jovens. Simultaneamente, a população mapuche vem desenvolvendo, por meio de iniciativas individuais e estratégias coletivas, um processo de auto-reconhecimento e revitalização cultural, demandando ao Estado o reconhecimento da ontologia particular, modos de escolha e de atribuição dos nomes em língua mapuche.Assim, a análise desta questão nos permitirá conhecer definições díspares do mapuche, por vezes contraditórias, que promovem diferentes atores e agências na província de Neuquén.
Veremos como através das práticas das crianças e dos “outros” –adultos, comunidades e organizações mapuche, igrejas católica e evangélica, docentes e funcionários do Estado– o ato de colocar nomes se torna crescentemente uma das arenas de disputa da identidade das crianças mapuche na província de Neuquén.
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