O poder de nomear. Os nomes de crianças mapuche como campo de disputa

Autores

  • Andrea Szulc Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA. CONICET

DOI:

https://doi.org/10.34096/runa.v33i2.346

Palavras-chave:

Infância, Mapuche, Identidade, Nomes, Hegemonia

Resumo

Em Neuquén, província localizada no sul da Argentina, é comum que o sistema educativo e o Registro Civil neguem a inscrição ou cadastramento de nomes mapuches de crianças e jovens. Simultaneamente, a população mapuche vem desenvolvendo, por meio de iniciativas individuais e estratégias coletivas, um processo de auto-reconhecimento e revitalização cultural, demandando ao Estado o reconhecimento da ontologia particular, modos de escolha e de atribuição dos nomes em língua mapuche.
Assim, a análise desta questão nos permitirá conhecer definições díspares do mapuche, por vezes contraditórias, que promovem diferentes atores e agências na província de Neuquén.
Veremos como através das práticas das crianças e dos “outros” –adultos, comunidades e organizações mapuche, igrejas católica e evangélica, docentes e funcionários do Estado– o ato de colocar nomes se torna crescentemente uma das arenas de disputa da identidade das crianças mapuche na província de Neuquén.

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Biografia do Autor

  • Andrea Szulc, Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA. CONICET
    Doctora de la Universidad de Buenos Aires, área Antropología (UBA). Investigadora Asistente Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras.

Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

Espaço aberto - Artigos originais

Como Citar

O poder de nomear. Os nomes de crianças mapuche como campo de disputa. (2012). RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 33(2), 175-192. https://doi.org/10.34096/runa.v33i2.346