O caso do artesanato qom de Fortín Lavalle, Argentina: a preparação da mercadoria

Autores

  • Myriam Fernanda Perret Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas

DOI:

https://doi.org/10.34096/runa.v38i2.3496

Palavras-chave:

Artesanato, Qom, Mercantilização, Autenticidade, Chaco

Resumo

Neste artigo analisamos a forma em que o artesanato qom de Fortin Lavalle —Chaco-Argentina— interage com o mercado. Para fazer isso, concebemos o artesanato não só como objeto, mas como um processo que ocorre ao longo de uma série de etapas. Aqui vamos nos concentrar nas etapas de organização e de vendas. Este processo repousa sobre o potencial comercial do artesanato. Então, a partir da participação do Estado, ONG e comerciante são operados uma série de técnicas tecno-científicas, preliminares ou técnicas disciplinares que contribuem para a construção do espaço de cálculo para maximizar a permutabilidade do objeto. Ao rever a aplicação destas técnicas disciplinares vemos as tensões ao mercantilizar. Tensões que não são resolvidas ao longo do processo, mas que vão sendo reguladas pelos atores que nele se encontram.

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Publicado

2017-11-16

Edição

Seção

Espaço aberto - Artigos originais

Como Citar

O caso do artesanato qom de Fortín Lavalle, Argentina: a preparação da mercadoria. (2017). RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 38(2), 71-87. https://doi.org/10.34096/runa.v38i2.3496