Povoamento humano, diferenciação ecológica e diversificação fenotípica em America

Autores

  • S. Ivan Perez CONICET, División Antropología, Museo de La Plata

DOI:

https://doi.org/10.34096/runa.v32i1.730

Palavras-chave:

Dispersão dos Humanos Modernos, Populações Americanas, Variação Molecular, Evidência Arqueológica, Morfologia Craniofacial

Resumo

Os seres humanos modernos ocuparam diferentes regiões no mundo nos últimos 80.000 anos. América foi o último continente aonde chegaram durante esse processo de dispersão. Neste trabalho, vou revisar e discutir o conhecimento atual sobre a dispersão, divergência e diversificação das populações americanas usando evidências moleculares, arqueológicas e morfométricas. As evidências moleculares apoiam uma divergência dos grupos americanos a partir das populações da Ásia Central já a 15.000 anos atrás, e um efeito fundador serial durante a dispersão humana na América. Além disso, os estudos morfométricos sugerem que as variáveis ambientais, tais como – por exemplo - a dieta, tiveram um papel importante na diversificação fenotípica entre estas populações durante o Holoceno tardio. No entanto, novos estudos utilizando marcadores moleculares nucleares e mais amostras esqueléticas são necessários, assim como também tomar em consideração as causas da variação molecular e morfométrica e a importância das variáveis ecológicas. Essas investigações vão proporcionar um quadro mais rico sobre a diversidade dos nativos americanos.

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Biografia do Autor

  • S. Ivan Perez, CONICET, División Antropología, Museo de La Plata
    Doctor en Ciencias Naturales, Licenciado en Antropología. Profesor Adjunto-UNCPBA. Investigador Adjunto de CONICET. División Antropología, Museo de La Plata (Buenos Aires, Argentina).

Publicado

2011-07-30

Edição

Seção

Espaço aberto - Artigos originais

Como Citar

Povoamento humano, diferenciação ecológica e diversificação fenotípica em America. (2011). RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 32(1), 83-104. https://doi.org/10.34096/runa.v32i1.730