“Raça”, adscripção étnica e genética em Uruguai

Autores

  • Mónica Sans Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República, Montevideo

DOI:

https://doi.org/10.34096/runa.v30i2.771

Palavras-chave:

Censos, Genética, Auto-identificação, Mestiçagem, Identidade nacional

Resumo

Indígenas, africanos e europeus conformaram, com contribuições desiguais, a população uruguaia. Dados censitários indicam que no inicio do século XIX o país tinha 36% de africanos e descendentes, enquanto a quantidade de indígenas não estava determinada. Posteriormente, os censos não incluem informação que se refira a origem, com exceção dos estrangeiros. Em 1996- 1997 a Pesquisa de Lares solicitou a auto-declaração de “raça”, e em 2006, da ancestralidade. A primeira revela que 5,9 % da população se considerava “negra ou variáveis de mestiçagem com negros”, e 0,4 %, indígena ou variáveis de mestiçagem com indígenas, enquanto que para a ancestralidade os valores subiam a 9,1 %  e 4,5 % respectivamente. Os dados genéticos mostram aportes genéticos de 6% africano e 10% indígena, enquanto que a ancestralidade materna eleva estes valores a 10% e 31% respectivamente. Se discutem os dados censitários e genéticos no marco da identidade nacional.

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Biografia do Autor

  • Mónica Sans, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República, Montevideo
    Profesora del Departamento de Antropología Biológica, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad de la República, Montevideo, Uruguay.

Publicado

2009-12-30

Edição

Seção

Espaço aberto - Artigos originais

Como Citar

“Raça”, adscripção étnica e genética em Uruguai. (2009). RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 30(2), 163-174. https://doi.org/10.34096/runa.v30i2.771