Da intensidade ou os direitos do corpo. A afetividade como objeto e como método

Autores

  • Alexandre Alexandre Surrallés Laboratoire d'Anthropologie Sociale. Collège de France. 52 rue du Cardinal-Lemoine –75005 París, Francia.

DOI:

https://doi.org/10.34096/runa.v30i1.854

Palavras-chave:

Amazônia, Epistemologia, Afetividade, Antropologia, Corpo, Percepção

Resumo

O episodio mítico de Hercules fulminando os fundamentos considerados do vinculo social por um ataque de paixão cega, coloca nos na problemática do tratamento da afetividade na antropologia. O artigo propõe que o interesse que as ciências sociais mostram pela afetividade, traz não somente a aberture definitiva de um campo de afetividade social fundamental, mais uma reflexão sobre as formas de conhecimento nestas disciplinas. Assim, a diferença de outros campos de estudo que vem sendo propostos ao longo da historia de nossas disciplinas, propor a afetividade como objeto de analise tem repercussões sobre a forma de aproximar-se ao objeto, porque a existência mesma de uma dimensão afetiva, obriga a redefinir a dimensão cognitiva própria do ato de conhecer. Nesse artigo, proponho alguns elementos metodológicos que derivam-se dessas idéias.

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Biografia do Autor

  • Alexandre Alexandre Surrallés, Laboratoire d'Anthropologie Sociale. Collège de France. 52 rue du Cardinal-Lemoine –75005 París, Francia.
    Investigador principal del Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS).

Publicado

2009-07-30

Edição

Seção

Espaço aberto - Artigos originais

Como Citar

Da intensidade ou os direitos do corpo. A afetividade como objeto e como método. (2009). RUNA, Archivo Para Las Ciencias Del Hombre, 30(1), 29-44. https://doi.org/10.34096/runa.v30i1.854