Práticas de circulação coercitiva de crianças na Argentina. Tramas institucionais, hierarquias sociais e direitos
DOI:
https://doi.org/10.34096/runa.v40i2.6277Palavras-chave:
Apropriação de crianças, Redes de poder, Ativismo, Identidade, DireitosResumo
Este artigo analisa as tramas sociais e institucionais em que foram estabelecidas as “práticas de circulação coercitiva de crianças” e os sentidos que as cercam atualmente. A partir da reconstrução de um caso ocorrido na Patagônia argentina em 1976, mas conhecido apenas em 2015, interessa-nos problematizar os mecanismos que possibilitaram as práticas de transferência forçada de crianças e sua ocultação ao longo do tempo. Neste processo, analisamos a construção de uma grade particular de inteligibilidade baseada no direito à identidade, bem como nos novos significados atribuídos às crianças. Essa grade, que permitiu que uma suspeita se tornasse primeiro uma denúncia pública e, em seguida, um caso judicial, foi construída a partir de um repertório categorial, institucional e ativista de direitos humanos na Argentina que conferiu sentidos locais específicos para os direitos das crianças
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