Resumo
Este texto questiona o ato de escutar a partir de uma perspectiva filosófica através de duas abordagens que se propõem como complementares: em primeiro lugar, uma arqueologia da escuta que postula o objeto sonoro, o objeto-na-escuta, como um produto de um mecanismo de mediação e inscrição composto por camadas e estratos auditivos cujo contorno ou traço trairia o dispositivo de escuta do qual emerge. Em segundo lugar, a partir de uma fenomenologia da escuta exploramos a noção husserliana de escorzo, que nos colocaria em posição de observar o momento da conformação do objeto sonoro no horizonte temporal e a maneira pela qual poderiam ser estratificados os sedimentos auditivos que configuram um sujeito de escuta.
##plugins.themes.healthSciences.displayStats.downloads##
##plugins.themes.healthSciences.displayStats.noStats##